domingo, 29 de julho de 2012

O Cicloturismo na Lei


CICLOTURISMO AGORA TEM LEI FEDERAL DENTRO DA LEI GERAL DE TURISMO
 
Subseção II
Das Agências de Turismo
 
Art. 32. Os contratos para prestação de serviços ofertados
pelas agências de turismo deverão prever:
Cicloturismo
Cachoeiras de Macacu - Casimiro de Abreu - Rio Bonito
Ramon Cunha na Serra de Cachoeiras
24/04/2012 - 07:21h

I - as condições para alteração, cancelamento e reembolso do pagamento dos serviços;
II - as empresas e empreendimentos incluídos no pacote de viagem;
III - eventuais restrições existentes para sua realização; e
IV - outras informações necessárias e adequadas sobre o serviço a ser prestado.
 
Art. 33. Os serviços dos pacotes turísticos prestados pelas agências de turismo deverão especificar as empresas fornecedoras com respectivos números do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ e endereço comercial.

Parágrafo único. Para prestadores de serviços turísticos localizados no exterior, a agência deverá fornecer dados suficientes à identificação e localização do prestador estrangeiro.
 
Art. 34. Deverão as agências de turismo que comercializem serviços turísticos de aventura:
Cicloturismo
Cachoeiras de Macacu - Casimiro de Abreu - Rio Bonito
Ramon Cunha e Jeferson Tranim, saída de Cachoeiras
24/04/2012 - 04:35h

I - dispor de condutores de turismo conforme normas técnicas oficiais, dotados de conhecimentos necessários, com o intuito de proporcionar segurança e conforto aos clientes;
II - dispor de sistema de gestão de segurança implementado, conforme normas técnicas oficiais, adotadas em âmbito nacional;
III - oferecer seguro facultativo que cubra as atividades de aventura;
IV - dispor de termo de conhecimento com as condições de uso dos equipamentos, alertando o consumidor sobre medidas necessárias de segurança e respeito ao meio ambiente e as conseqüências legais de sua não observação;
V - dispor de termo de responsabilidade informando os riscos da viagem ou atividade e precauções necessárias para diminuí-los, bem como sobre a forma de utilização dos utensílios e instrumentos para prestação de primeiros socorros; e
VI - dispor de termo de ciência pelo contratante, em conformidade com disposições de normas técnicas oficiais, que verse sobre as preparações necessárias à viagem ou passeio oferecido.
§ 1o Para os fins deste Decreto, entende-se por turismo de aventura a movimentação turística decorrente da prática de atividades de caráter recreativo e não competitivo, tais como arvorismo, bóia cross, balonismo, bungee jump, cachoeirismo, CICLOTURISMO, caminhada de longo curso, canoagem, canionismo, cavalgada, escalada, espeleoturismo, flutuação, mergulho, turismo fora de estrada, rafting, rapel, tirolesa, vôo livre, wind surf e kite surf.
§ 2o Os termos dispostos nos incisos IV, V e VI deverão ser assinados pelo contratante e arquivados pelo contratado.
 
Fonte: http://abetarj.blogspot.com

Regras aplicáveis ao transporte de bicicletas


TRANSPORTE DE BICICLETAS NA PARTE EXTERNA DOS VEÍCULOS



Capítulo III - Regras aplicáveis ao transporte de bicicletas na parte externa dos veículos.

Art. 8º A bicicleta poderá ser transportada na parte posterior externa ou sobre o teto, desde que fixada em dispositivo apropriado, móvel ou fixo, aplicado diretamente ao veículo ou acoplado ao gancho de reboque.

§ 1º O transporte de bicicletas na caçamba de caminhonetes deverá respeitar o disposto no Capítulo II desta Resolução.

§ 2º Na hipótese da bicicleta ser transportada sobre o teto não se aplica a altura especificada no parágrafo 2º do Artigo 5°.

Art. 9º O dispositivo para transporte de bicicletas para aplicação na parte externa dos veículos deverá ser fornecido com instruções precisas sobre:

I- Forma de instalação, permanente ou temporária, do dispositivo no veículo,
II- Modo de fixação da bicicleta ao dispositivo de transporte;
III- Quantidade máxima de bicicletas transportados, com segurança;
IV- Cuidados de segurança durante o transporte de forma a preservar a segurança do trânsito, do veículo, dos passageiros e de terceiros.:
 
BAIXE A RESOLUÇÃO N. 349 DE 17 DE MAIO DE 2010 COMPLETA

Ciclista Consciente


A bicicleta é um veículo democrático. Todas as pessoas podem andar de bicicleta. É, também, um veículo ecológico e agradável de usar.


Mas, como qualquer veículo, tem seus perigos. Por isso, para andar de bicicleta com segurança há regras que devem respeitadas.



ONDE PEDALAR...



Os passeios ou calçadas são para os pedestres. Se estiver desmontado, empurrando a bicicleta, você se equipara em deveres e direitos ao pedestre. Você pode circular de (ver art.59) bicicleta no passeio, mas desde que autorizado pelo órgão com autoridade sobre a via.



Onde não houver ciclovias e ciclofaixas, desde que com baixo fluxo e velocidade de veículos motorizados, é possível circular de bicicleta na via em modo compartilhado com os demais veículos, desde que essas não sejam de alto fluxo e com alta velocidade regulamentada. Mas para isso é preciso ter muito cuidado e pedalar no mesmo sentido do fluxo à direita.



Pedalar na contramão é muito perigoso. Há outros ciclistas em sentido contrário, há os pedestres. Quando um ciclista cruza com outro na contramão, um dos dois precisa desviar e sair da trajetória, às vezes entrando na frente de outros veículos de forma abrupta.



Pedalar na contramão pega de surpresa motoristas e pedestres. Ninguém espera que haja alguém no fluxo inverso e isso aumenta o risco de acidente.



CUIDAR DA BICICLETA...



Alguns cuidados essenciais com a bicicleta são simples e você só deve pedalar por aí com os pneus calibrados, a corrente lubrificada, e a bicicleta limpa.



Eventualmente, sua bicicleta pode precisar de cuidados especiais. Por exemplo, se o guidão ou o garfo entortou, as marchas não engatam bem, se a bicicleta vibra, o ideal é ir a uma oficina de bicicletas de sua confiança para fazer a manutenção.



A lei determina que a bicicleta tenha campainha, sinalização noturna na dianteira, traseira e lateral e espelho retrovisor do lado esquerdo.



CUIDAR DE VOCÊ...



Há equipamentos importantes para sua segurança: óculos, capacete, luvas, calçado. O olho é um órgão sensível e deve ficar protegido. Quando você pedala, há poeira, gases, insetos que podem entrar no olho e prejudicar sua visão. O capacete deve ter ajustes, ser bem ventilado e proteção de nuca acolchoada. Luvas em tecido, revestida de couro na palma da mão. O tênis deve ser confortável e de boa qualidade, para não escorregar do pedal.



Suas roupas fazem toda a diferença. Para ser visto, use roupas claras de dia e, principalmente, à noite.Mantenha-se hidratado e alongado.



DICAS PARA PEDALAR COM SEGURANÇA...


  • Nunca entre com velocidade em cruzamentos, esquinas ou saídas de garagem.
  • Nunca force uma situação com motocicleta, carro, ônibus ou caminhão.
  • Não faça manobras bruscas ou ziguezague. Isso surpreende os outros e causa insegurança.
  • Preocupe-se mais com o que vem pela frente. Não fique olhando para trás.
  • Ouça o trânsito. Enquanto estiver pedalando, não use iPod ou fones de ouvido.
  • Estabeleça contato visual com motoristas e pedestres, veja o que eles vão fazer.
  • Sinalize antecipadamente suas intenções. Seja suave nas manobras.
  • Com chuva, a visibilidade de todos fica prejudicada. Diminua a velocidade.
  • Nas descidas, evite deixar a bicicleta correr demais.
  • Pedestres têm prioridade sobre os ciclistas e, às vezes, mudam de direção rapidamente. Use a campainha quando necessário.
  • Quem está de patins ou skate continua pedestre. Respeite-os.
  • Em trânsito lento, não fique próximo ao carro da frente. Assim, você terá espaço para frear ou fazer uma manobra. Além disso, não respira a fumaça do escapamento.
  • Conheça os limites e as possibilidades de sua bicicleta.
  • Virar à esquerda é uma das situações mais perigosas para o ciclista. Muita atenção nessa hora!
  • Ônibus e caminhões têm grandes pontos cegos. Tome precauções e guarde distância.

TODO CUIDADO É POUCO...

  • Cuidado nos cruzamentos, porque grande parte dos acidentes acontece nessas áreas.
  • Cuidado com tampas de bueiro ou pisos escorregadios.
  • Cuidado com cães e gatos, que têm comportamentos imprevisíveis.
  • Cuidado com portas de carros que podem se abrir.
  • Cuidado com buracos e obstáculos.

Art.59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via, será permitida a circulação de bicicletas nos passeios.


Segurança no banco de trás evita acidentes fatais - Semana Nacional de Trânsito - 18 a 25 de setembro Fonte: http://www.eusoulegalnotransito.com.br


Código de Trânsito


A bike no Código Nacional de Trânsito
Art. 21
Compete aos órgãos e entidades executivos rodoviários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
Art. 24
Compete aos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição:
II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulação e da segurança de ciclistas;
Art.: 58
Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos das pista de rolamento, no mesmo sentido da circulação regulamentado para a via, COM PREFERÊNCIA SOBRE OS VEÍCULOS AUTOMOTORES.
Art.: 68
O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.
Art.: 105
Equipamentos obrigatórios...
V - para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais e espelho retrovisor do lado esquerdo.
Das infrações
Art.: 201
Deixar de guardar a distância lateral de um metro e cinqüenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicletas.

Infração: média
Penalidade: multa
Art.: 214

Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado
I- que se encontre na faixa a ele destinada
II- que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para veículo

Infração: gravíssima
Penalidade: multa
Art.:220
Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança de trânsito

XIII- ao ultrapassar ciclista

Infração: gravíssima
Penalidade: multa

Revisão da Bike



Segue abaixo algumas dicas para que seja feita uma revisão em sua bike.

  • Corrente - Se estiver seca e fazendo ruídos, pingue óleo nas junções da corrente.

  • Rodas - Balance a roda no sentido lateral para constatar se não existem folgas e que está bem presa.

  • Pneus - Veja se não estão rasgados, ressecados, ou qualquer outro defeito. Verifique a pressão.

  • Câmbios - Teste os câmbios, sentindo se estão trabalhando macio e silenciosos e fáceis de encaixar.

  • Guidão - coloque a roda dianteira entre suas pernas e force o guidão para direita / esquerda para ver se tem folga.

  • Selim - Verifique se está ajustado a sua altura, limpo e seco. Constate se está bem preso ,tanto no (forçando) sentido vertical quanto horizontal.

  • Freios - aperte firme os freios para sentir se estão funcionando em conjunto.

  • Sapatas dos Freios - Confira o estado das sapatas de freio, o normal é se desgastarem uniformemente. Olhe se não estão desgastados em demasia ou de maneira desigual. Se for o caso troque-as.

  • Direção - Sinta se a direção não está dura de virar, presa ou fazendo barulho ao manobrar - pode estar apertada demais.


    No vídeo abaixo também é informado diversos aspectos para escolha de bike, manutenção,  viagens e técnicas para pedalar.

Troca de Câmara Furada

Para retificar um pneu furado, a forma mais rápida e favorável é substituir a câmara por uma nova. Contudo, você deve saber como remendar a câmara. Especialmente se você está percorrendo longas distâncias, usando a bicicleta como transporte ou fora de estrada. Se furar, substitua a câmara e guarde-a como sobressalente. Se furar de novo, você terá duas sobressalentes em potencial, uma que você concertará em seguida para que você possa continuar em seu percurso.

Atenção: Se o vazamento está vindo da base da válvula, jogue fora a câmara, nem mesmo tente concertá-la.
 


Texto: http://www.caloi.com
Vídeo: Via Pedal

Bike de Papelão

Esta poderia ser a sua próxima bicicleta - e ela é feita de papelão

Você já pensou que a sua próxima bicicleta poderia ser feita de papelão compensado reciclado, que custa menos de R$180 reais? Bem, isso é exatamente o protótipo de trabalho do israelense empresário Izar Gafni.


Segundo Gafni, sua bike realmente pode custar ainda menos - as suas estatísticas de custos atuais de produção são entre R$ 18 e R$ 24(EUA), e seu preço final dependerá dos componentes dos seus fabricantes futuros, onde será decidido o implemento. No momento, ele está à procura de investidores para trazer o seu protótipo ao mercado.

Por uma questão de fato, Gafni que é o próprio não é um fabricante, e q sua inspiração não veio de estudos de mercado caros: tornou-se interessado no transporte verde observando as pessoas andando de bicicleta no assentamento coletivo onde ele mora, o kibutz de Brur Hayil, no deserto de Negev.


Em uma entrevista com o escritor Roy Newsgeek do Latke, Gafni deu mais detalhes sobre como ele veio com essa ideia incomum - e por que ele não desistiu:
"Eu realmente amo a bicicleta , e quando eu estava trabalhando nos Estados Unidos, eu comecei a analisar ao redor para ver se alguém já tinha pensado sobre este conceito de uma bicicleta feita de papelão. Alegremente, eu descobri que um conceito similar existia, mas apenas com bambu.

No entanto, quando fui perguntar para engenheiros sobre a possibilidade de produzir uma bicicleta de papelão, todos eles me mandaram de volta para casa, dizendo muito claramente que era impossível.




Um dia, enquanto eu estava assistindo a um documentário que descreve o processo de montagem de um jato gigantesco, um dos engenheiros mencionados que, quando as “pessoas lhe dizem que algo é impossível”, saiba que está no caminho certo. Isso ficou comigo e me fez experimentar diferentes materiais e tipos de papelão, a fim de fornecer o meu protótipo com a confiabilidade e a força de que precisava.

Como resultado, o protótipo desenvolvido é impermeável, resistente a umidade, eco-amigável e acessível. Gafni está convencido que este será um ponto de venda, roubo de bike é uma dor de cabeça nas grandes cidades e ele acredita que suas bicicletas vão ser muito acessíveis para atrair os ladrões. No entanto, isso não significa que elas são feias, e apesar de seu foco em custos baixos, Gafni investe em design.

"Meu primeiro protótipo parecia uma caixa sobre rodas. Elas eram desajeitadas e você não precisa muita imaginação para ver que elas eram feitas de madeira. Quando me encontrei com investidores, pela primeira vez, era difícil para eles ter uma visão da minha bicicleta, e eu percebi que tinha que voltar à prancheta de desenho e um esforço a mais para fazer um projeto mais confortável, leve e durável", disse Newsgeek.

Segue filme da bicicleta Gafni, e você terá um tempo para afirmar que é feita de papelão.


Assista o vídeo e comprove.




Noite Muito Louca

Amigos,

Sabemos que para se pedalar temos que observar muitas regras de segurança. Porém a consciência é a melhor segurança que podemos ter.

Embora o video abaixo seja muito divertido é um bom exemplo do que não devemos fazer..




quinta-feira, 19 de julho de 2012

O inicio de tudo...


Olá, amigos.

Vou contar um pouquinho pra voçês o motivo que me levou a praticar o Ciclo Turismo.

Recentemente tive alguns problemas de saúde que me levaram a ter que escolher um esporte para praticar. E como não curto os ambientes fechados de academia fiquei um pouco indeciso a respeito do que fazer.... e daí este assunto ficou um pouco esquecido.
Navegando pela internet para efetuar umas pesquisas de história (adora este assunto) sem querer me deparei com um assunto curioso e uma matéria antiga. A Reabertura da Estrada Real para circuíto turístico...

Bom, resumindo tudo, fui pesquizando e cheguei ao assunto Ciclo Turismo e diante disto fui levado ao site do Antonio Olindo, que deu a volta ao mundo de bicicleta. De imediato compreio o livro e litudo praticamente em uma semana.. Estava decidido a praticar também esta modalidade... efetuei muitas pesquisas, conheci pessoas, até montar minha bike e sair pedalando por aí...

Inicialmente decidi percorrer primeiramente a extensão do meu município (Cachoeiras de Macacu), que é muito grande, e mapear todas as rotas para disponibilizar para as pessoas. Então brevemente estarei postando aqui o resultado deste trabalho. Mas por enquanto vamos ao que interessa.


Ciclo Turismo. O que é ?

Uma atividade que cresce dia a dia e ganha roteiros e adeptos. Já existe agências especializadas com roteiros nacionais e internacionais com cenários diferentes para gostos e bolsos diferentes. Combina atividade física, natureza, consciência ecológica, alívio do stress, desafios, etc.

Você não precisa de grandes preparos físicos, na maioria das vezes você pedala 30 a 50km por dia, que não é uma grande distância mesmo para os mais sedentários. E pedalar com os pneus muchos na areia facilita o controle da bike, e pedar na diagonal ajuda a vencer subidas íngremes.

O uso da bicicleta como meio de transporte em viagens é chamado de Cicloturismo. Esta modalidade esportiva é comum na Europa e nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão, Canadá e outros.

O contato com pessoas de cultura diferente, a admiração exposta no olhar de quem lhe vê, as pessoas perguntando de onde você veio e para onde vai, o privilégio de ver paisagens que alguém em um carro não vê, o prazer de ter histórias pra contar, são alguns dos orgulhos que os cicloturistas têm em suas aventuras pela estrada.

Cicloturistas são pessoas que com um objetivo na cabeça e sem medir dificuldades, correm atrás de realizá-lo. Descobre-se no cicloturismo uma válvula de escape, ou seja, a melhor maneira de extravasar seus problemas, chamar atenção e curtir todo o prazer proporcionado pela bicicleta em todos os lugares.

Há quem considere o cicloturismo uma doutrina, uma religião. Você não luta para superar seus adversários, supera a si próprio. Aprende a encarar a fome, sede, solidão, cansaço, desânimo, depressão, angústia, medo e outras mazelas de maneira direta e real. Aprende a valorizar as coisas simples, a enxergar além das aparências, humildade, a viver com poucos recursos, conhecer o valor das pessoas e da natureza. Não é fácil ser cicloturista, mas pode ter certeza: uma vez cicloturista, sempre cicloturista.

Muitos cicloturistas lançam livros, promovem eventos, palestras, divulgam suas aventuras em meios de comunicação e em rodas de bate-papo. São inúmeros os sites dedicados ao cicloturismo. No mundo inteiro, é uma das modalidades que mais crescem. O respeito e o reconhecimento dispensados aos cicloturistas fortalecem os ciclistas como um todo.

O cicloturismo é quase sempre praticado por pessoas comuns, não necessariamente atletas. Homens e mulheres que procuram desafiar seus próprios limites, de maneira responsável e consciente. Às vezes, pessoas simples, humildes, desprovidas financeiramente, patrocinadas, ex-atletas, enfim, pessoas determinadas a superar seus limites e ir além dos horizontes.

O cicloturismo não exige uma bicicleta especializada, uma dieta rigorosa, um técnico, uma equipe, uma estrutura perfeita. Sua coragem, sua persistência, sua força de vontade, seu objetivo, seu sonho, são fatores que lhe rendem admiração e vontade de viver. Para praticar cicloturismo, basta que você e a bicicleta estejam preparados. O restante é puro detalhe.

Não existe limite para o cicloturismo. Você faz aquilo que pode. Se você não tem fôlego e preparação para, por exemplo, sair de Aracaju rumo à Salvador (350 kms), você pode curtir uma viagem indo a algum município próximo. Não é a quantidade de quilômetros que determina o que é cicloturismo e sim o fato de viajar com a bicicleta.
A Bike -  O ideal é encontrar alguém que entenda do assunto ou aumentar seus conhecimentos na área, para diferenciar uma bike ruim de uma boa qualidade, pois existe uma grande variedade de conjuntos de componentes no mercado.

Qual a bike ideal para o Cicloturista? Começaremos logo excluindo aquelas baratinhas encontradas no setor de brinquedos dos hipermercados e lojas de departamentos pois são pesadas, delicadas, simples e finalmente frágeis.

Existem bikes de downhill (apropriadas para descidas em trilhas), full suspension (dispositivos de suspensão nas rodas dianteira e traseira), quadros de fibra de carbono ou tîtânio pesando 9 quilos (ao invés de aço carbono que pode pesar o dobro), raios de um milímetro e meio, pneus de 400 gramas. 

Saiba que no mercado existe uma infinidade de bikes e uma delas irá se adequar às suas aspirações e, principalmente, ao seu porte físico, pois uma bike para uma pessoa com 1,90m não pode ser a mesma para uma de 1,50m. A atenção à ergonomia é fundamental para que a pedalada resulte em benefício, e não em dano à sua saúde.

Uma bonita bike de 12 quilos, com um grupo de peças (câmbio, freios, corrente, suspensão, rodas, pneus) de bom nível é o ideal para o cicloturismo, visto que oferece contribuição elevada, confiabilidade total e custo ainda acessível.



Acessórios - Aos olhos dos leigos, o ciclista inspira hilariedade com todos aqueles equipamentos, roupas coloridas e bermudas almofadadas no meio das pernas. Mas logo, com o aumento dos conhecimentos, eles se dão conta de que quanto mais "ridículo" for o equipamento, mais prático poderá ser.

Roupas - Devem ser aderentes ao corpo para diminuir o atrito durante a pedalada, além de manter a temperatura e no caso da bermuda almofadada, serve para diminuir o desconforto nas nádegas, que ocorre após alguns quilômetros pedalados. Felizmente existem no mercado bermudas ou calças almofadadas em material sintético para aliviar tal desconforto.

No caso do frio, evite roupas acolchoadas. Melhor são as calças compridas de malha com revestimento de lã e almofadadas nos fundilhos.

Luvas - As de meio-dedo são ótimas durante as freadas e vibrações, pois as mãos são as mais solicitadas nessas situações.







Alimentação - Uma correta alimentação é ponto fundamental para o cicloturista, pois melhor nutrido, mais longe irá. O sintoma básico de uma crise de fome é aquele que acontece quando, pedalando, você sente uma vontade louca para que na próxima curva haja uma churrascaria! Caso você ache uma de verdade e sacie sua fome nesse local, seu passeio foi por água abaixo pois, pior que barriga vazia, é uma cheia demais!

O ideal é comer e beber pouco, em intervalos pequenos, antes de a fome e sede se manifestarem. É necessário que sejam alimentos ricos em açúcares (é claro, se você não tiver restrições médicas contra) e de fácil digestão como o chocolate, e produtos como passas de uva, banana, nozes que são bem aceitos, bem como cereais com um pouco de leite. E, para saciar a sede, água de coco, integradores salinos como sport drinks (Gatorade, etc.) ou mesmo a água pura.

Informações sobre os percursos - O ideal é antes de viajar informar-se o máximo que puder sobre o local visado, procurando evitar surpresas indesejáveis. Mesmo em um simples passeio, o planejamento é fundamental.

Manutenção da Bike - O cicloturista, além de conhecimento teórico, tem que possuir domínio prático sobre sua bike, sendo capaz de resolver os problemas mais comuns que possam acontecer em uma caminhada ou viagem, como um simples furo de pneu ou câmbio desregulado. Você sabe consertar  ? Sabe quais são as ferramentas utilizadas ? Você não pretende "ficar na mão" por causa desses detalhes, vai?

Bagagem - Cruz e delícia do ciclista! Uma excursão de um dia até a praia pode-se enfrentar com uma mochilinha. Uma viagem de 500 km com barraca, fogão e ainda um kit de bolso que não acaba mais, ocupa mais espaço. Portanto, acondicioná-los de forma correta é fundamental. 

A mochila é cansativa e machuca os ombros, faz suarem suas costas e prejudica os rins. A posição inclinada sobre a bike faz com que alguns tipos de mochilas não fiquem paradas, escorregando a todo o momento e provocando crises histéricas nos menos controlados.

Para solucionar este tipo de problema, existem, no mercado, mochilas específicas para bikes, chamadas ALFORJES, que vão fixadas na bike liberando o ciclista de qualquer peso direto. Mas são mesmo indispensáveis esses alforjes? Diremos que sim, para o caso em que se queira levar uma blusa, uma jaqueta impermeável, ferramentas, uma máquina fotográfica, comida e bebida. Agora, se não fizer frio e tiver certeza de que não choverá, que não irá comer em um bar, não for fotografar e a bike não for quebrar, uma pochete na cintura já será o suficiente. Obs.: coloque todo o material de viagem em sacos plásticos para protegê-lo da chuva e umidade. Isso evitará que aquela peça de roupa também esteja molhada na hora em que mais você precisa.

Curta o Ciclo Turismo !

Lembre-se: indispensável é o CAPACETE e o respeito às leis de trânsito.  


Rotas do meu município Em:



Caminhos e Circuitos Brasileiros Em:



Maiores Informações Em:

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Robson Ribeiro


Olá, amigos.

Meu nome é Robson e o motivo que me levou a praticar o Ciclo Turismo foi que recentemente tive alguns problemas de saúde que me levaram a ter que escolher um esporte para praticar. E como não curto os ambientes fechados de academia fiquei um pouco indeciso a respeito do que fazer, daí este assunto ficou um pouco esquecido.

Navegando pela internet para efetuar umas pesquisas de história (adoro este assunto) sem querer me deparei com um assunto curioso e uma matéria antiga. A Reabertura da Estrada Real para circuíto turístico. Fui pesquisando e cheguei ao assunto Ciclo Turismo e, diante disto fui levado ao site do Antonio Olindo, que deu a volta ao mundo de bicicleta. De imediato comprei o livro e li todo praticamente em uma semana, estava decidido a praticar também esta modalidade. Efetuei muitas pesquisas, conheci pessoas, montei minha bike e agora estou pedalando por aí.

Inicialmente decidi percorrer primeiramente a extensão do meu município (Cachoeiras de Macacu), que é muito grande, e mapear todas as rotas para disponibilizar para as pessoas. 


Facebook: Robson Ribeiro

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ramon Cunha


Nascido na Cidade de Cachoeiras de Macacu, da geração Y, sou flexível. Aprecio café forte e café fraco, café doce e café com pouco açúcar. Gosto de ler e escrever. Gosto de gente. Prefiro estar acompanhado do que só. Mas quando só, não me sinto sozinho. "Comecei pedalar antes de andar", costumo brincar. Amo bicicleta e sua cultura. Cofundador da Ciclomacacu.
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